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Estas bolas são redondas, estas bolas são quadradas.

Tento ainda descobrir até que ponto algo que nos faz sofrer, pode ser tão bom em simultâneo. Não pelo facto de causar dor, mas porque possui em si uma face oposta que nos envolve inconscientemente. Por muita dor que cause, que me causes, penso ainda como delirava com aquele teu sorriso, como acalmava nos teus braços, como me sentia tão bem contigo. Contudo, algo me confunde ! Como conseguiste que me esquecesse do passado que tantas vezes tentei abortar, como sequer pude eu estar contigo e não pensar nele mesmo (?) Isso, era o que mais desejava na altura, esquecer, mas hoje, chegando a isto, questiono-me se não teria sido melhor ficar como estávamos. Talvez, quem sabe, tivesse mesmo que assim ser. Fui feliz - não aquela felicidade louca que se vive quando se está apaixonados, porque eu e tu, não o estávamos - mas  fazes-me hoje tanto mal. Ainda penso, como já dissera a alguém, que para se merecer melhor que tu, talvez se tivesse de merecer o mundo. Mas isso, digo-o eu, pelo que me deste a conhecer de ti - e que para alguns, tu não és assim - mas que pode ter perfeitamente sido tudo paleio de engate *

Mas sabes que mais ? O pranto da outra noite limpou de mim tanto, que de ti hoje só tenho é pena, pela bela amizade que desperdiçaste ;)

I'm still where you left me.

Errei nas coordenadas. Não vi desvios tamanha era a ofuscação causada pela admiração que por ti tinha. Eras um doce amargo coberto por chocolat branco - desde sempre a minha perdição. Não quis recorrer ao GPS da vida, por teimosia, por achar que veria as placas que me encaminhariam ao amor, devido já a muito ter errado no caminho. Fantasias - não passou disso. Devido a isso, perdi-me, deixaste que assim fosse, até um empurrãzinho deves ter dado nas minhas costas fazendo-te na mesma passar por um santo protector - "é para teu bem, não te quero magoar" ainda disseste ! Balelas ! Tretas ! Merdas ! E então, hoje quero, preciso : de uma história louca, algo que me atravesse a alma, que me me liberte a mente. Preciso de sentir adrenalina a correr em mim, preciso de alguém que me leve a alma e o corpo em simultâneo ao estado de êxtase; que engraçado : quase devia dizer que preciso é de ti

Faz hoje um ano após o fim.

30 de Junho de 2009. Foi precisamente há um ano atrás. Por esta hora, já eu tinha chorado e implorado sem fim que não te precipitasses. Por esta hora, há um ano, já eu tinha dito os maiores disparates. Por esta hora há um ano, já tu tinhas terminado comigo, já o meu mundo tinha rugido, já eu tinha recebido o nosso último beijo. Fora tudo tão rápido. E pensar que dois dias antes, nada daquilo se fazia prever.
Mataste-me. Tentei vezes e meses sem conta recuperar o perdido naquela areia de verão. Tentei infinitamente provar a mudança que criei. Nada. Resultado zero.
Hoje, passado um ano, ainda sinto a tua falta, sinto necessidade de conversas que tínhamos, disparates que só nós entendíamos. Sorrisos e gargalhadas trocadas e o aconchego sossegado que em ti encontrava. Sinto a tua falta, é verdade, mas a dor, o sofrimento, já não me pertencem.
Continuas contudo, a ser o amor da minha vida, e a ti devo o que hoje sou.
Obrigada por teres feito parte de mim, obrigada por teres estado sempre a meu lado, obrigada, por mesmo depois de te afastares me teres tornado na mulher que sou hoje.
Obrigada por me teres dado vida Tiago Amorim de Magalhães