Tenho um tesouro. Nasceu comigo sob forma de coração, esperando durante muito ser descoberto. Nas escavações do meu ser, feitas por estranhos, ele se revelou. E como tudo o que é proibido, atraiu. Não sei como, muito menos sei porquê - mas quiseram-no possuir, quiseram que eu pertencesse. Deixei-me ir, na ingénua esperança de que a realidade das palavras fosse aquela que me era mostrada. Acreditei, vivi, senti. Repetitivamente. Intensamente, como apenas sei fazer.
Mais uma, e outra, e outra ainda, perdi. Perdi o que quase - mas sem rancor - me obrigaram a construir. Carinho - essa enorme força que desde sempre me move.
A dor é imensa, a frustração quase de tal tamanho. O ódio por mim mesma contudo já não o sinto - sossega-me o pensar que para eles fui uma enorme dissipação.
Hei-de ser feliz, não com um príncipe, mas com um sapo *.*
A dor é imensa, a frustração quase de tal tamanho. O ódio por mim mesma contudo já não o sinto - sossega-me o pensar que para eles fui uma enorme dissipação.
Hei-de ser feliz, não com um príncipe, mas com um sapo *.*