É uma obsessão compulsiva aquela de te querer, de te procurar. Incessantemente te escrevo e te chamo. Nada sei de ti, e contudo sinto que te conheço desde sempre. Nunca te olhei sequer atentamente, mesmo outrora ter sonhado que fosses de determinada maneira. Hoje isso não importa. Teimas em demorar, não sei se por criar ansiedade e desespero, se simplesmente porque ainda não sabes de mim. Talvez como nem eu sei de ti, mas sei que hás-de vir. Enquanto espero, entretenho-me. Preparo chá e biscoitos. Acomodo-os naquela mesa de madeira. Aquela que tu hás-de gostar. Sento-me no sofá, de perna sobreposta. Vou dando trincas suaves nos bolinhos que preparei. Trincas pequenas, pois preparei poucos e quero sobrem para a tua chegada. Acompanho bebendo curtos goles de chá.
Outro dia esteve sol, brilhante e quente. Ontem tudo murchou. Espera ! Não foi ontem! Já faz tempo. Afinal espero-te há já tanto. O chá arrefeceu, as bolachas que te guardei - feitas com amor e carinho naquele dia em que decidi esperar-te - endureceram. Emagreci de alma de tanta fome de amor que tenho passado. Que é de ti meu Homem ? Que é de teu ser ? Tenho dito, espero só até ás primeiras gotas de chuva de inverno. Apressa-te, ou hás-de perder o brilho no (meu) olhar.
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Apressa-te ó Homem.
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Estendo passadeira vermelha se não te demorares*
Podes vir até mim. Eu deixo. Livro-me de cada trapo que trago e sou tua. Desfaço-me de cada sombria sombra que se meta no caminho para te deixar entrar em passadeira vermelha. Arregaço cada sentimento que move a tua mente e faz vibrar o teu coração. Espero sejam tão supremas sensações como as vejo. Espero por um olhar que me percorra a alma e arrepie o corpo. Prescindo de palavras, com a condição de que me faças sentir. Vem e senta-te, olha para mim. Vês do que falava eu? Sentes no peito o ferver louco que te descrevia? É isso que quero seja nosso, partilhado. Podes vir, e chamar-me de Tua. Mais uma vez, to permito. Vem até mim, nunca me largues. Deixa que te sinta, que te olhe e sorria. Deixa que ame cada gesto, cada dia, cada momento. Vem, e presencia cada instante. Vem, sintamos e amemos.
Vem, venhas tu de onde vieres.
Vem, sejas quem fores. Mas vem, Homem da Minha Vida !
Vem, mas rápido, que eu espero só até às primeiras pingas de chuva que caírem no inverno *
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