É nestas horas tardias que mais te sinto a falta. É nestas horas vazias que mais te quero. É nestas horas largas que mais me foges dos dedos. Sabes-me a veneno e, mesmo assim, sabes-me a pouco. Levo o coração cheio de ti, mesmo que ter perca agora. Levo-te no coração, porque há emoções que resistem ao tempo, à distância, ao mundo inteiro. Tenho o coração cheio de ti, mesmo que me doa. Dói-me a incoerência minha e a teimosia tua. Acredito sozinha num nós à qual não dás lugar e até assim, gosto de ti. E gosto de ti pela habilidade de me fazeres bater o coração, gosto de ti mesmo sem entender bem o porquê.
É nestas horas vazias que mais divago, é nestas horas tardias que mais penso, é nestas horas largas que mais sofro. Sofro porque gostava de te ver conquistar o mundo e gostava de o conquistar contigo, se isso não implicasse ter de te conquistar primeiro. E gostava de descobrir a melhor forma de te chegar ao coração, de te roubar o olhar, de te abraçar a alma apenas com uma doce palavra.
Acredito que o amor se constrói, acredito em amores que não se perdem e que nunca morrem. Acredito que te posso dar o melhor amor do mundo, mesmo que mereças tanto mais que eu.
Quero que saibas que nunca te vou falhar, nunca te vou faltar e que nunca nada vai mudar. Quero que saibas que estas não são metade das palavras que mereces, mas são todas as que te posso dar agora, até porque na realidade, dava-te a alma inteira, se quisesses ficar com ela.
Aos amores vindos do nada, um beijo de boa noite*
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